“Terra Compartilhada” é o nome dado no FUA para se referir às terras arrendadas pela Associação e redistribuídas entre os agricultores em lotes menores e a preços reduzidos. Com esse modelo, o proprietário garante pagamentos mensais, enquanto os agricultores têm a oportunidade de acessar a terra sem a necessidade de um grande investimento inicial.

 

Há 2 anos, o FUA é o guardião de uma Terra Compartilhada de três hectares na região de Parelheiros. A proposta surgiu por meio da articulação de agricultores e movimentos locais que identificaram riscos para a área, mas não tinham recursos para agir sozinhos na sua proteção e na garantia de que permanecesse no ciclo virtuoso da agroecologia. Esse grupo reconheceu o FUA como um ator legítimo para apoiar o desenvolvimento de arranjos que preservassem a propriedade, assim como na gestão de praças e outros espaços.

 

O grupo de projetos e pessoas que ocupavam o sítio no final de 2022 era composto por "O que Cabe no Meu Prato", "Nossa Fazenda", "La Semilla" e "Ar da Mata". Além deles, o FUA apoia os agricultores Tomi e Toninho, que arrendam outras áreas da proprietária e podem utilizar a estrutura do Núcleo.

 

Esse grupo se autodenomina Núcleo Agroecológico Periférico Plenitude, e seu funcionamento tem sido uma construção coletiva, com a participação de todos e dos vizinhos ao redor.

 

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